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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Olá, queridos!


Estava fazendo um trabalho para a faculdade e achei muito interessante apesar de polêmico. Eu não quero entrar em conflito com quaisquer religiões, muito pelo contrário, respeito à todas. Porém, não podemos fazer vista grossa para um problema tão agravante e sério como esse: aborto. Por isso, considero imprescindível relatar os fatos como são, mostrando suas causas e  consequências.

Aborto: um direito da mulher? Essa questão polêmica tem sido motivo de inúmeras discussões entre as nações. Realmente há circunstâncias em que a única solução encontrada seja o aborto, por exemplo, se se trata de um estupro ou se é colocada a vida da mãe ou do bebê em risco. Todavia, salvo às exceções que devem ser levadas em consideração, a prática deste pode representar desprezo a uma futura vida. 
        
Estudos atuais de especialistas revelam que cerca de um milhão de abortos ilegais são praticados ao ano. Resultado de procedimentos desprovidos de segurança e higiene, o índice de vitimas fatal de erros médicos ou clínicos alcança aproximadamente duzentas mil mulheres. Acredita-se que nos anos 80 tenham sido utilizados quatro milhões de abortos anuais. A redução de setenta e cinco por cento dos incidentes deve-se a junção de dois fatores: o aprimoramento de métodos contraceptivos e o estimulo do planejamento familiar. Portanto, se um casal não admite a idéia de lidar com a responsabilidade de originar uma criança, que faça bom proveito de métodos preventivos.  
      
Não é possível ignorar os graves problemas sociais que sustentam o crime da expulsão do feto em parto fora do tempo certo. Para erradicá-lo, é inadmissível a punição, e ir diretamente às causas que levam às pessoas a fazê-lo e lutar para encontrar uma solução. A melhor saída para extingui-lo é a tomada de medidas ético-sociais, dando apoio à prevenção, ao planejamento familiar, à mãe solteira e a casais que tenham condições econômicas insuficientes de sustentar uma nova vida. Com a adoção de formas de combater a clandestinidade de exterminar uma criança, a interrupção da gravidez antes da vigésima oitava semana de gestação se reduziria bastante, exceto em determinadas situações especiais.
            
Com base nas informações, a interrupção proposital de uma vida, indiretamente é uma forma de condenar à morte de um ser inocente e indefeso. É necessário esclarecer que a censura à ilegalidade não consiste na condenação de pessoas específicas, porém no principio de zelar pela vida, conforme a Declaração dos Direitos Humanos de 1948. 


Beijinhos!

2 comentários:

  1. Muito bem escrito, parabéns! Mas não acho que o aborto deve ser extinguido, acredito que muitas vezes apesar de cautela e tudo, uma gravidez involuntária pode ocorrer, e cabe a mulher decidir se quer ou não fazer o aborto. Vivemos em um estado laico, como a maioria dos países de hoje, e mesmo assim se deixa abater pela maioria cristã e acabamos por considerar aborto um crime. O que considero errado, a mulher tem seus direitos e se for se deu desejo abortar, que o faça. Somente ela pode legislar sobre sua vida!

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    1. Respeito sua opinião de verdade. Você é membro de algum blog? Gostaria de mantermos contato para trocarmos ideias. Adorei a forma que você expressou seu ponto de vista.
      Desde já, obrigada!
      Beijos!

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