A história do Vintage
O post de
hoje será sobre um assunto que tem me deixado bastante interessada: o Vintage.
No entanto, o foco não é a moda por si só: o objetivo é analisar a
política, sociedade e as influências históricas trazidas ao longo das décadas
que nos afetam até os dias de hoje.
Para considerarmos a moda, devemos
levar em conta o contexto histórico de cada época, visto que a situação
política e econômica do momento afeta diretamente as nossas vidas, até mesmo na
forma que nos vestimos. Para que vocês possam entender o que estou falando, vou
mostrar um pouco sobre a história do Vintage nos anos 20, 30, 40 e 50...
Anos 20
Nos anos 20, quando Hollywood estava no
auge, a moda torna-se mais livre e leve: espartilhos são abolidos e as pernas e o colo
passam a ser expostos. No make-up o hit era o batom, com
lábios em formato de coração. Os olhos eram bem marcados, as sobrancelhas eram
arrancadas e o risco era desenhado à lápis. A pele devia estar em estado
perfeito: alva e aveludada. Temos como exemplo figuras famosas que usavam e
abusavam de trajes ousados, tais como: Gloria Swanson,
Josephine Baker e Mary Pickford. A estilista Coco Chanel revolucionou a moda da época lançando coleções imutáveis: cortes
retos, capas, blazers, cardigãs, colares compridos, boinas e cabelos
curtos compõem o Vintage, clássicos que permanecem até mesmo no século XXI.

Anos 30 e 40
Em contraste, os
anos 30 e 40 foi um período de bastante agitação político-econômica. O ano de
1929 foi de grande depressão com a Quebra da Bolsa de Nova Iorque. Além disso, no fim dos
anos 30, líderes totalitários como Adolf Hitler, Benito Mussolini, Antônio
Salazar, Francisco Franco, Joseph Stalin e Getúlio Vargas sobem no poder na
Alemanha, Itália, Portugal, Espanha, União Soviética e Brasil, respectivamente.
Com o aumento da tensão do autoritarismo, tons sóbrios, cortes retos, sapatos
fechados e saias e vestidos na altura do joelho predominam as tendências da época.

Anos 50
Na década de 1950, passado o período
de agitação e tensão político-econômica, a mulher se torna mais feminina e
glamourosa: saias no tornozelo e amplas, cintura marcada, saltos altos, luvas,
peles e joias encontram-se em alta. O make-up valorizava o
olhar: sombras, rímel, lápis para os olhos e
sobrancelhas e delineador tornam-se indispensáveis. A maquiagem colocava em
destaque os lábios e a pele alva perfeita. Os penteados usados eram
rabos-de-cavalo ou coques. Temos como exemplos típicos Marilyn Monroe e Brigitte Bardot, que
ilustravam a vulnerabilidade, a inocência e a sensualidade ao mesmo
tempo. Estilistas como Balenciaga, Givenchy, Pierre Balmain, Chanel, Madame Grès, Nina Ricci e Christian Dior caracterizaram uma
moda considerada a mais refinada, charmosa, glamourosa e elegante.




Espero que tenha servido de inspiração para os amantes do Vintage...!
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